quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Remissão dos Pecados


O padre nos pede paciência e o Papa diz que as coisas vão melhorar. Enquanto isso, o pastor nos pede dinheiro, pra que Deus ajude.




As coisas estão difíceis e como sempre,


a moeda de troca da Igreja é a pobreza.



Nunca veremos o Papa visitando a Suíça, nem a Noruega, nem nenhum país que tenha um nível de vida elevado.



Isso tudo pode ser explicado por um simples motivo.


A Igreja quer sempre vender seu produto aos desesperados: Alguma esperança à qual possam se agarrar.



“Deus não gosta de pobre. Pobre é que gosta de Deus.” Disse Marcelo Nova, saudoso Marceleza.


Coberto de razão.



Edir Macedo seria um santo?


O Santo dos Golpes Baixos.



Quem imaginou que um dia ouviriamos quase que uma confissão inconsciente de um “religioso”, de que a religião é apenas uma fonte de dinheiro?


(O pior é que como no resto do mundo, essa fonte gera muito dinheiro para concentrá-lo na mão dos poderosos e jamais para dar aos pobres.)



“dos pobres será o paraíso...”


Que a igreja abra bem os olhos, porque depois desse tiro pela culatra que Edir Macedo deu assim como tantos vêm dando, o povo não vai mais engolir essa conversinha mole.



A idéia agora é que, se o reino do céu é para os pobres, prefiro juntar dinheiro aqui e tentar negociar meu lugar no paraíso em suaves prestações.


Deus não ajuda a quem paga?


Pois então...




Nunca ficou tão evidente como agora, as verdadeiras intenções da igreja.



Seja evangélica ou seja católica; a filosofia é a mesma. Apenas o discurso muda. (e o tom de voz também.)



Pague suas promessas,


Pague seus pecados,



Mas antes de tudo, pague o dízimo.

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