quarta-feira, 31 de março de 2010

Há quem diga que

O amor não se define, se sente. E ele não pode ser superado.
Tentamos toda a vida ter uma certeza quase impossível, que em um ponto se mostra real para que saibamos o que é mesmo que sentimos.
O que mais podemos pedir em preces é a ausência da dor e o que queremos diante disso é aproveitar o melhor desse amor.

E o que é o amor, senão querer a felicidade ao lado do outro, compartilhando tudo a todo instante e acima de tudo, ver o outro feliz?

Mas nem tudo pode se resolver com preces. Porque essa dor não vem dos anjos e de Deus, ela vem de se ver que não se é a felicidade do outro, que não vem na mesma medida que vai o que se sente.
Daí parte a idéia desse texto, que o amor não se demonstra pelo estado entre os dois, mas pelo que se deseja de bom e que se faz para o outro ser completamente feliz.
Eu amo. Absolutamente eu amo. Disso não há dúvidas.
Quero saber em que estado quem eu amo estará melhor.
Dez ou mil anos fazem diferença quando se trata de amizade. E torna-se a amizade algo de peso 2.
E isso vem para quebrar o que eu disse no início do texto.
O amor pode sim ser superado por um sentimento, o medo.
Não querer correr o risco de perder quem se ama pela própria falta de maturidade que se tem ainda, é um medo que supera em tamanho o amor às vezes.
Reconhecer as falhas é apontar para o crescimento.
Diante de algumas situações, eu ainda sou imaturo. Reconheço.
Mas tenho a maturidade de reconhecer isso e o que isso pode ser na minha e na sua vida.

Amadurecendo..

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