sábado, 24 de julho de 2010

Sincero

Eu nunca fui muito querido por gosto geral, devido à minha, não sei se boa ou ruim, capacidade de dizer o que eu acho na hora que eu penso. Quando assusto, já falei. E não há arrependimento por isso, porque acho que quando mais transparente, mais em paz estaremos conosco.

Quando convence a si mesmo de algo, você está simplesmente se livrando do medo de errar em suas escolhas.

Eu penso que, se alguém não diz o que faz, é porque sabe que não é algo digno de ser dito.
Como saber se o que se diz faz sentido a quem ouve?

O que quero dizer aqui é que prefiro me expressar de forma simples e compreensível a convencer críticos literários que não param pra pensar que, muitos problemas existem graças a uma comunicação que não cumpre com o papel de entendimento pleno.

Que quem me ouça saiba do que eu falo. Que quando eu falar, eu saiba com quem eu falo.
Ser entendido ultrapassa ser sincero? Não.
Mas são coisas essenciais e que devem vir juntas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O amor e o verão

quando precisamos de proteção contra o que buscamos
quando buscamos apenas enquanto não temos obrigações
quando queremos apenas esquecer da rotina e perder a cabeça por um pequeno período
quando quer sentir calor
quando quer fugir do que é comum
quando buscar tudo isso através de alguém,

lembre-se que ninguém consegue a façanha do Sol,
de fazer seu espetáculo da forma mais linda todos os dias sem esperar nada em troca.

Humanos só são estrelas nos palcos.
Amor e verão não podem se parecer, mas parece que estão sendo aproximados por quem busca a felicidade de apenas um amor de verão.

(e mais uma metáfora) ; )

segunda-feira, 19 de julho de 2010

De fato, Disappointed.

Vou resumir esse texto em uma metáfora.

Quando você quer achar uma casa perfeita onde tudo é como você quer, ou se não é, você tem poder para fazer com que seja, e você procura esse lugar por muito tempo, o que você faz se encontra?

Larga o ambiente em que estava, sem essa casa, deixando memórias e coisas a ele pertencentes ou simplesmente parte em direção à casa dos seus sonhos, limpando de sua mente e convívio tudo o que fazia parte do passado?
Dessa última forma, a casa nova seria livre de qualquer objeto que a desagradasse. E como era parte dos seus sonhos, você tem o poder de fazer dessa casa uma página em branco, onde a casa quer você morando nela e você quer morar nela. O futuro apenas.

Escolha. Mas não conte sua escolha à casa. Ela sendo apenas ela, pode revelar-se melhor do que você esperava.
Se ela souber da magnitude de sua escolha, pode usar suas cortinas para ocultar algo que lhe desagrade, como objetos antigos.

(De fato, uma metáfora) ; )

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sem culpas ou culpados

às vezes olhar além, sem apontar o horizonte
Simplesmente olhar além para saber o que virá.
Nem tudo carrega poesia consigo, mas a poesia está lá, sempre ao lado de tudo que acontece
Só há ausência de poesia quando não se existe, mas mesmo assim, haveria uma sábia frase "do poeta" que diria
que o nada só existe porque houve um tempo em que tudo era sobre-julgado.

Hoje, olhar além é saber que depois do agora, a tendência é acumular para depois
e não se resolver tudo em um simples Final Feliz, até porque eu começo a acreditar que não temos fim.

Onde estão os sábios quando preciso deles?
Onde estão os grandes pensadores quando precisamos de um conselho?

Eles escreveram. Lá está a chave para suas respostas.
Descobri que nada vem de graça e se você quer encontrar resposta tem um longo caminho pela frente.
Como seria se tudo estivesse em uma resposta curta e fácil?
A vida seria resumida em facilidades que tirariam da vida o verdadeiro sentido da existência que é tentar entendê-la.

Além de todas essas voltas que estou dando nesse texto, pretendo lançar também uma idéia que vem me perseguindo há dias: O que é o oposto do amor?


Posso eu relacionar essa pergunta ao que propus até agora nesse texto? Talvez.

Isso porque disseram os escritores tanto sobre o amor, que pensaram os leitores que liam a verdade literal.
O amor não é o que dizem os escritores e poetas em seus livros e textos. Ele é mais e ultrapassa entendimentos concretos.
Arrisco dizer que o oposto do amor é a ausência de amor, pura e simplesmente.
Muitos diriam o ódio, mas essa idéia já abandonou a minha cabeça há um bom tempo. Isso porque o ódio prova em suas públicas aparições que tem uma ligação tão grande com o amor, que não seria correto julgar que eles estivessem tão longe um do outro.
A frieza na minha opinião é o intermédio entre o amor e sua ausência.
Não a frieza de sentimentos, mas a de ações, e é nisso que está a diferença da minha idéia. Não parto do princípio de que o amor é um simples sentimento, mas que ele é um sentimento carregado nas e das atitudes que o envolvem.
A complexidade dele vai muito além do sentir ou não sentir.
Sua complexidade está em um campo transcendente às mentes humanas, que resumem tudo isso que é o amor em um sentimento puro e bonito, por não acharem palavras melhores e por medo de mancharem a imagem dele.

O amor é feio? Talvez. Depende de quem o possui, depende de quem o vê, depende sempre do "quem" envolvido na história.
Mas com certeza não serei eu a dizer algo ruim de algo tão poderoso e tão carregado de segredos, que ele mesmo, pouco a pouco conta implicitamente a cada um de quem ele se aproxima. De uma forma quase inocente, que de tão inocente nos convence a não pensar a respeito.
Amar é bonito, amar dói, amar é ao mar. Viagem.